sábado, 19 de julho de 2014

Rotina

Eu ando sem ter o que fazer. Afastada do trabalho ou encostada (é deprimente essa palavra nesse sentido) pois bem, em casa até tem muito o que fazer, arrumar, espanar, passar pano...  isso se eu conseguisse fazer. Um dos sintomes é cansaço, então imaginem que quando falo muito (e eu não gosto muito de falar rsrs) canso logo, um cansaço "medonho". Não posso mais disparar a falar. Que pena! Rsrs... Portanto, esforço físico nem pensar. Tou evitando até escadas, aff ta ruim né não?!  Cuido das meninas, tarefas da escola com a Gabi, mingau da Maria Alice, troco as fraldas, mas mesmo assim, pouco à fazer. TV, livros, filmes, novela, facebook, instagram... falta-me paciência e interesse por que a cabeça tá a mil. Faz esse exame, espera o resultado daquele, saiu diagnóstico desse, faz mais aquele. Positivo? Negativo? Maligno? Cirurgico? Tensão, estresse, medo, angústias... Por mais que eu só saia de casa pra consultas, exames, jantar, fazer um lanchinho, levar as crianças pra brincar, por mais que faça isso que é light na frente do que era normalmente, não é minha rotina normal, me sinto limitada e realmente tou assim, em fase de adaptação. Todas as noites quando vou dormir eu sinto por não ter podido fazer mais, mas ao mesmo tempo quando deito na minha cama sinto que meu corpo tá exausto, do peso, da espera, da carga que é estar doente, limitada, impossibilitada.
Olho pro lado e vejo um berço e um bebê de chupeta dormindo, saudável e olho pro outro lado  e vejo uma pré adolescente dormindo tranquila, saudável. E aí eu falo pra Deus com um enorme sorriso no rosto:  Obrigada Senhor das perfeições, por ser em mim e ter livrado minhas filhas dessa enfermidade, porque se fosse em uma delas eu talvez não suportaria!

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